domingo, 29 de novembro de 2009

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Há músicas que só de ouvir mudam o estado de espírito de uma pessoa. Esta é definitivamente uma delas. Oiçam. :)

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Procura-se: Sol!

[Tirada hoje de manhã]

A última vez que foi visto foi às sete e cinquenta e cinco da manhã de hoje! Dez minutos antes nasceu, e parecia que o dia ia ser luminoso e radiante. Infelizmente escondeu-se por trás das nuvens e choveu durante todo o dia. Não foi visto desde então.

O dia do corta-mato da escola aproxima-se, e nele vou aplicar todas as reflexões sobre a corrida que Haruki Murakami tem no seu livro, que já aqui falei. Por favor, sol, regressa rápido, fazes-me falta...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Graças a Murakami, hoje corri.


[Pormenor da capa do livro do Murakami - foto tirada por mim.]

Existem alguns livros que provocam em mim uma sensação de tristeza e alegria enquanto os leio: é que vou pensando de vez em quando no momento em que os acabar, em que chegar ao fim das páginas e não tiver mais conteúdo para ser lido. Há livros que provocam isto em mim. E o «Auto-Retrato do Escritor enquanto Corredor de Fundo», de Haruki Murakami, está a ser um desses livros. Por um lado é bom, porque significa que está a ser um daqueles livros que me toca de tal maneira que receio a hora em que acabar. Por outro é mau, porque odeio não me concentrar totalmente no presente, e ir pensando no momento futuro em que não vou gostar de terminar a obra.

Existem algumas coisas diferentes nesta obra de Murakami que diferem dos seus livros que li anteriormente: não é um romance, mas sim um... ensaio autobiográfico (?), que se centra no facto de o autor ser um corredor de fundo (de resistência, longas distâncias), mas não se limita a isso; percorre uma infinidade de temas, reflexões, comparações e outros planos paralelos da sua vida. E sendo este senhor japonês o meu autor preferido desde Março, altura em que terminei de ler o seu segundo romance, este livro é como um manual de inspiração para mim. Ele explica a sua rotina, explica os seus pensamentos, abre a sua alma aos leitores. Nada melhor.

De manhã li o primeiro capítulo - 20 páginas. Foi o suficiente para tomar uma decisão: hoje, começo a correr. Sim. Quando sair da escola às seis e meia, passo por casa para deixar a mala, lanchar e vestir umas calças de fato-de-treino; depois vou para a marginal da baía, aqueço cinco minutos, e corro 1700 metros para lá, e mais 1700 para cá. Quando voltar a este sítio terei 3400 feitos. Sem parar. Seria um record, visto que nunca tinha feito tal distância. levava também um cronómetro, como referência, mas quando é a primeira vez não faço contra-relógio.

Comecei a correr eram aproximadamente 19:20, pouco menos. Já era noite. As estrelas brilhavam, a lua estava em quarto crescente. O primeiro quilómetro foi fácil. A partir daí as coisas mudaram. Quando cheguei ao fim do local onde tinha obrigado a mim próprio chegar, aos 1700, e dei meia-volta para fazer a viagem de volta, observei o cronómetro e observei 9 minutos e quinze segundos. Uau, pensei. Estava a correr três metros por segundo (embora estas contas só as tenha feito quando cheguei a casa). A viagem de volta foi muito penosa. Pensei em desistir por diversos momentos, mas fazia empre mais um esforço. Os últimos quinhentos metros... os últimos duzentos... foram tão penosos. Tinha quase vontade de vomitar. Mas continuei. E consegui. Ergui os braços,a respiração acelerda, o coração a bater desenfreado (mesmo). Mais um bocadinho e teria caído para o lado. A diferença é que consegui cumprir o objectivo a que me propuz. Bati aquilo que alguma vez poderei ter feito. E da próxima vez, pela ordem lógica das coisas, vai ser mais fácil.

Onde fui buscar toda esta inspiração? Ao livro de Haruki Murakami, claro. Chegado a casa, depois de acalmar um pouco, peguei na obra e li mais um capítulo - trinta páginas. Devorei-as, senti-me ali retratado. Tenho a agradecer a este autor, porque tem espandido, literária e agora fisicamente, um pouco os horizontes da minha vida. Correr nunca mais vai ser a mesma coisa.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Saudades de fotografar...

Pode parecer um cenário de apocalipse, mas não é. Fogo-de-artíficio a subir no céu, a iluminar o tecto daquela aldeia, a tornar a noite cerrada em dia por uns minutos. São estes momentos que gosto de captar com uma máquina fotográfica - não propriamente os mais belos, mas sim aqueles que me transmitem mais sentimento.

O segredo não está em tirar fotografias à coisa mais bonita que alguma vez vimos - porque se o fizermos vamos desiludir-nos. Nunca vamos conseguir reproduzir a beleza num ficheiro JPG. A beleza é tão grande que não cabe em nenhum cartão de memória. Mas então e o sentimento? Caberá?

É que a beleza é impossível de reproduzir tal qual na realidade. Mas o sentimento, esse, pode até ser aumentado através de uma foto. Não com esta que aqui coloquei, tirada por mim este Verão, mas com outras muito mais poderosas. Existem fotografias que me dão a volta à cabeça, cuja genialidade do fotógrafo me espanta...

Acontece que a minha máquina se partiu em Março, ao cair num autocarro durante uma visita de estudo. Voltou no Verão, para apenas funcionar durante um mês. E voltou em Outubro para funcionar por apenas uma semana. Agora deram um cheque no valor da máquina para comprar outra.

Falta pouco para matar esta saudade de fotografar.

sábado, 14 de novembro de 2009

A prova matemática da existência de Deus

Vamos lá ver se vos consigo explicar isto bem. Facto: Deus existe. Ok, neste momento é certo que ainda tenham dúvidas, visto que foi apenas uma afirmação; sem provas, é tão verdadeira como dizer que «As baleias comem árvores». A diferença é que tenho uma prova, matemática!, da veracidade da primeira. Por favor, tentem seguir o meu raciocínio.

Quem é que aqui acredita em probabilidades? Por exemplo... está a chover. Existem 99,999% de probabilidades de a chuva serem as gotas de água que caem das nuvens, que estão a condensar. Existem 0,001% de probabilidade de ser uma baleia voadora gigante a voar, à medida que vai chorando as mágoas da vida. Em qual vamos acreditar? Na hipótese do 99,999% da primeira, certo? Estamos em consenso? Acreditamos na teoria que tem a mais clara vantagem de probabilidades de ser verdadeira.

Ok. Vamos fazer agora a equivalência entre o exemplo estúpido e a existência de Deus. Olhem á vossa volta. Estão em frente a um computador (frabricado não se sabe onde), sentados numa cadeira (criada sabe-se lá por quem!), vivem numa sociedade organizada, com horários, comem, bebem, todas as coisas e os factos estão intimamente relacionados! Tudo está organizado, previsto... somos mais do que inteligentes: temos um sistema social extremamente complexo.

Quais são as probabilidades de, resultado do Big Ban (uma explosão(g, uma sociedade deste género ter sugido depois de biliões de anos de criação de planetas e modificações genéticas sucessivas? Mais ou menos de 0,000000000000000000000000001? Sim. A probabilidade de termos evoluído a este ponto a partir de uma explosão chamada Big Bang é de menos de 0,000000000000000000000000001%. Estamos de acordo? Ou seja... terá sido sorte? Uma coincidênciazinha?

É aqui que está o centro da questão! Não foi uma sorte do caneco, nem uma coincidência gigante, estarmos neste 0,000000000000000000000000001%! Só há uma explicação, caras pessoas: Deus existe. Deus orientou-nos até esta sociedade. Mesmo pondo de parte Adão e Eva, pondo de parte a Arca de Noé e a salvação de um par de cada espécie antes do dilúvio... pondo de parte a mitologia biblica... 99,999999999999999999999999% da probabilidade de estarmos aqui hoje, desta forma, organizadamente... está em termos sido orientados.

Em qual das probabilidades vão acreditar? A escolha é vossa. Mas sejam realistas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Deus existe?

Aceitam-se teorias, e, se possível, provas. E eu sei a solução. Amanhã, ou assim, digo.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A Influência da Música no Verbo Escrever

Como pessoa, tenho algumas manias. Como toda a gente, aliás. Mas particularmente como leitor, e "escritor", tenho algumas bem particulares. Por exemplo, só consigo escrever algo que gosto quando ao mesmo tempo estou a ouvir música. Pode ser uma banda sonora de um filme, uma sonata de piano, uma coisa qualquer... tem é de combinar com a história.

Só para ficarem a saber. Neste momento estou a escrever no décimo capítulo da Paris, e a ouvir a banda sonora de JUNO.
 

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