terça-feira, 5 de outubro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
A prova? Sinto-o, vejo-o, é o meu melhor amigo. Não me venham com coisas, por favor.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Ser tecto, parede, chão
terça-feira, 4 de maio de 2010
Dezassete anos. Reflexão. Longe de Lugares-Comuns.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Sabem o que dá mesmo cabo de mim?
domingo, 14 de março de 2010
Um fim de semana com o Senhor Deus.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
[ficção] adeus
hoje à noite quando o vento se levantar vou voar como uma folha outonal e rezar a um deus que não conheço para que me salve que não me deixe morrer quando chocar com o solo húmido isto porque acho que vai chover vê-se facilmente pelas nuvens que vêm de oeste escuras como o breu tanto hoje em dia como na idade média passando pela pré-história e pelos primeiros anos do nosso planeta nuvens escuras sempre foram sinónimo de chuva no dicionário mental dos seres vivos quando chove o solo fica húmido se for de terra aquela terra castanha da qual crescem as plantas chega a ficar tão molhada que se torna lama o que é a lama se não o mar dos bichos que vivem debaixo da terra não ainda melhor a lama é a chuva dos pequenos bichinhos vivem na escuridão ainda maior do que a das nuvens e vivem dos nutrientes e outras coisas da terra a lama é a chuva deles por isso posso dizer que hoje vou chover para cima da chuva e os bichinhos da terra vão ter chuva vermelha hoje isto porque as minhas rezas jamais deram resultado se existe um deus lá em cima tal como eu vou cair de cima ele nunca me ouviu não deixa de ser normal que isso aconteça com tantas vozes a gritar pelo seu nome que nome chorando ajoelhando prometendo ora se eu não choro não ajoelho não prometo como quero que as rezas sejam ouvidas até um deus perfeito não pode atender tudo ao mesmo tempo pelo menos é essa a minha teoria hoje à noite não vais lá estar como nunca estiveste aliás não estiveste ontem nem no dia anterior no dia anterior a esse ou em qualquer outro faltaste a todos e nunca estiveste presente e eu fui-me gastando sem ti como um carro sem gasolina que vai perdendo velocidade aos poucos e no fim de nada serve algumas das peças podem-se aproveitar mas outras enquanto não reabastece a gasolina tanto faz estar lá ou não estar acontece que és tu a minha única gasolina eu não vou lá com a noventa e cinco ou a noventa e sete sem chumbo ou lá como é que se chama só ando contigo como nunca estás lá é escusado mais vale dar as minhas peças a carros que com elas consigam seguir em frente neste caso os bichos da terra li uma vez num livro de que o meu corpo serve de material orgânico da qual se poderão alimentar todas as formas de vida é mais fácil não ter peças do que não ter gasolina peças é só esperar gasolina é desesperar estou farto de desesperar por ti a cada volta que a terra dá sobre si mesma hoje à noite vou-me embora quando o vento se levantar aproveito a boleia dele não que precise dela mas assim sempre dá um aspecto mais nobre ao cenário os meus sonhos foram muitos um dia há muito tempo mas os sonhos desaparecem com a mesma facilidade que os amigos se não nos empenharmos é perigoso quando os sonhos desaparecem e ai de quem diga a um desses sortudos para tirar a cabeça da lua isso é o mesmo que a matar se matarmos um sonho é um passo a caminho da nossa morte os sonhos são tipo a gasolina mas são uma gasolina que não depende dos outros só de mim pelo menos no que toca a mantê-los os sonhos são a gasolina do cérebro e tu és a gasolina do meu coração se viver sem uma dessas gasolinas já era difícil imagina viver sem as duas não te tenho nem aos sonhos perdi-os com o passar do tempo enquanto desesperava por ti hoje à noite hoje à noite vai ser o último hoje e a última noite hoje à noite vou desistir já devia tê-lo feito há muito tempo mas nunca se tinha levantado o vento nem tinha pensado na questão dos bichos da terra quero só dizer-te adeus mas já não sei onde estás já não sei onde estou nem para onde vou quero só dizer-te adeus mas não posso vou tentar lembrar-me de gritar adeus quando cair hoje à noite quero dizer que te amo talvez também grite isso.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
With the Beatles
domingo, 24 de janeiro de 2010
Please Please Me
Albúm de 1963, é o primeiro da carreira dos The Beatles. Embora todas as canções (ou quase todas) falem sobre amor, este disco é muito mais do que isso. É um conjunto de músicas, músicas alegres, típicas aliás da década de 60.
Eu gostava de fazer, ou conseguir fazer, uma crítica construtiva ao albúm. Mas não estou a conseguir. Por isso vou só falar um pouco acerca da minha experiência pessoal em termos de ouvir este albúm (já disse quatro vezes «albúm» neste post. Agora cinco). Já o ouvi certamente umas dez vezes, porque sou daquelas pessoas que não se cansa de ouvir o mesmo disco muitas vezes; a cada vez aprendo mais alguma coisa, sinto mais alguma coisa. PLEASE PLEASE ME é um desses que me transmitem sempre coisas diferentes: independentemente disso, alegra-me sempre o dia. Os instrumentos são bastante variados, e a única coisa que acaba por ser comum de música para música são o tema das letras... e, pronto, uma certa linha musical que se recicla constantemente.
As minhas preferidas deste albúm são «Misery», «Boys», «Ask me Why», «Please Please Me», «Love Me Do», «Do You Want to Know a Secret», e «A Taste of Honey». Ou pelo menos acho eu. Não tenho a certeza. Esqueçam as preferidas.
Estou sem mais ideias. Queria só deixar claro que me apetece comentar todos os albúns dos The Beatles, visto que descobri recentemente que adoro as músicas deles.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
50 mil mortos
São 50 mil mortos. A terra tremeu, de um momento para o outro, e 50 mil desapareceram. Nestes momentos põe-se a questão, para quem Nele acredita, porque é que estas coisas acontecem. Porque custa.